DESCOBRINDO A IMIGRAÇÃO E DECIDINDO MUDAR DE VIDA

Primeiramente, gostaria de agradecer aos amigos/leitores que não me deixaram falando sozinho em meu primeiro post. Fico feliz por ter sido tão bem recepcionado entre os blogueiros. Para um blog que teve a sua estreia bem no poisson d’avril, nada mal hein…

Enfim, como estamos chegando agora nesse mundo blogável, acho interessante fazermos um pequeno resumo da nossa caminhada até aqui. Sinceramente, resisti um pouco nesta decisão, pois acho um saco ficar revirando o que passou (além da falta de memória que acabaria complicando). Além disso, pude perceber que alguns dos nossos leitores já conhecem um pouco a nossa história, pois nos conhecemos faz algum tempo. Mas depois, refletindo melhor, achei até interessantes deixar pequenos posts como um histórico arquivado dessa nossa caminhada pra posteridade. Vamos aos fatos, por ordem cronológica, falar portanto sobre a nossa descoberta do processo de imigração e a decisão de imigrarmos.

Nossa vida começou a tomar outro rumo no início de 2010 mas a gente nem sabia disso ainda. Levamos um tapa na cara chamado “Processo de Imigração para o Québec” justamente quando nosso desgosto em vários aspectos da vida estava no auge. Parece mesmo que Deus tem um jeitinho muito peculiar de brincar com ensinar a gente. Então fomos atrás de maiores informações, leia-se, Palestra do BIQ. Bacana e coisa e tal, mas tudo soou fantasioso e fácil demais. Blá! Deixamos o assunto de lado, mas não esquecido. E o dia-a-dia que já era um porre só piorava. Era o fator Celestial dando o ar de sua graça mais uma vez em nossa vida. Não víamos saída alguma para nossas pretensões de futuro, nada se encaixava. Não cabe deixarmos aqui detalhes da nossa vida pessoal ou nossos “porques”, fato é que em algum momento a barreira do suportável foi rompida. E naturalmente a decisão estava tomada. Não sem antes fazermos uma outra grande rodada de análises, estudos e discussões sobre o que estávamos prestes a fazer. E fizemos.

É importante que se diga que a decisão de imigrar é algo que deve ser muito bem pensada. Mas por mais que se pense você NUNCA saberá se dará certo. É um risco, que se pode (e deve) ser calculado, mas não deixa de ser um risco. À partir daí é trabalhar e rezar um bocado pra dar certo. Pra quem vai no estilo “família” como nós, pior ainda. É aquela sensação de “é a minha última chance”. E o peso de não poder errar é complicado de aguentar. É o fator família, o fator Brasil x Canadá, o fator “vale mais um passarinho na mão (mesmo morto) do que dois voando”… e dá-lhe ansiedade. Além disso, você sabe que vai gastar um bom dinheiro nisso e vai ter que dedicar muito do seu tempo também. Fatores igualmente importantíssimos!

Bem, depois disso, outros pontos foram se desenrolando, os quais vamos abordar em posts futuros, em doses homeopáticas. Tudo bem resumidinho pra não cansar a beleza do pobre leitor.

À bientôt!

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2 respostas para DESCOBRINDO A IMIGRAÇÃO E DECIDINDO MUDAR DE VIDA

  1. Rosilene disse:

    Oi Thiago e Lizie, lendo o post, nos fez lembrar desse período de escolha, para nós o que foi mais complicado foi contar para familia, acho que eles sempre tiveram uma pequena esperança que iriamos voltar a morar próximo deles novamente. Emigrar não é fácil.
    Grande abraço !

    Rosi

  2. Luciana Santos disse:

    Caros amigos, tenho 1 casal de primos sem filhos que esta querendo começar o processo deles, eles começaram o curso de francês agora no mês de março, e ela, minha prima, tem que dar entrada no processo até 7 setembro, pois senao vai fazer 35 anos e perder os preciosos pontos….a pergunta é o seguinte: se eles derem entrada agora no processo, serao obrigados a desde agora enviar o conprovante do francês intermediario (necessario para os pontos deles)? Ou eles podem dar entrada e daqui a alguns meses, quando realmente tiverem no intermediario, puderem mandar essa declaraçao?
    Estamos em duvida porque fiz meu processo ha 7 anos, e acho que a coisa mudou! Sera que vcs poderiam esclarecer isso?
    Muito obrigada desde ja.
    Abraços e boa sorte, a mesma que eu tive!
    Luciana

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